segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Eu voto Livre

Porque é preciso vencer a coligação da austeridade em Portugal e na Europa.
Porque é necessária uma convergência das esquerdas.
Porque aceitar que o projeto europeu se tornou propriedade dos Schäubles deste mundo é uma forma de rendição — que levará ao retrocesso.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

No Jornal de Negócios de hoje, faço política!



"Quatro olhares sobre as eleições" — Anabela Mota Ribeiro entrevista Ana Margarida de Carvalho, Bernardo Pires de Lima, Ricardo Paes Mamede e este Jacinto que daqui vos escreve.

"Desejo um país onde a esperança não seja a palavra proibida, a palavra dos loucos, mas o terreno concreto de onde partem as ideias, as escolhas, a ação", começo eu por dizer.
 

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O cinema como um livro grande

"The thing that was so wonderful for me about film acting, when I finally discovered it, was that it felt like walking into a book you wanted to be in." (Julianne Moore, na New Yorker)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Somos todos gregos

 
                                                                     ©Filipe Ferreira


O D.Maria II de Tiago Rodrigues inaugura-se com três tragédias. Mas o espírito que se sente na velha casa é agora para cima e para a frente. Está na hora de lá voltar. Viva o teatro!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Cortes surdos

O ensino artístico devia crescer, espalhar-se por todo o país, estender-se a todos, independentemente dos recursos das famílias. E o que é que o governo faz? Corta. Não saberá o ministro da educação que música também é matemática?

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Dançar no teto


Viram ontem aquela exposição coletiva de futebol-arte? Nico Gaitán fazia música sempre que tocava na bola, parecia que estava a tocar piano com as chuteiras. Até aquele golo falhado, aquele remate displicente com a parte de fora do pé, se desculpa como, não sei, uma pequena gralha, uma piada dentro da obra-prima, um momento de free-jazz em que o artista argentino decidiu, pura e simplesmente, recusar o óbvio.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Sobre uma fotografia de Konstantin Petrov

Atenção máxima às palavras, cuidado. Nada que possa vibrar nos vidros deste momento. Estamos dentro do momento. Todos os medos ainda bem arrumados. Estamos no cimo do monumento ao tempo que não volta para trás. Do lado de lá, o fogo pacífico do sol. Atenção máxima, proibida qualquer analogia. Que língua falávamos quando éramos assim novos?